DIRCEU ROSA

A história da arte de Cascavel e atuação do escultor Dirceu Rosa possuem uma relação que há 40 anos se entrecruzam. A memória artística de nossa cidade tem em Dirceu Rosa um dos mais talentosos artistas que, ao expressar suas obras, possibilita a divulgação de Cascavel em inúmeros lugares onde as mesmas são expostas. Mais do que isso, a atuação deste escultor permite o embelezamento de Cascavel e contribui de forma sutil e bela para a construção de uma cultura da valorização da arte.

Paranaense, De Apucarana, Nascido em 1952. De pai carpinteiro, "seu" Altino - daí o gosto pela madeira? - e mãe do lar, "dona" Nair. Nascido pé vermelho, migrou para Terra Boa, onde viveu sua primeira infância, depois Cianorte, do arenito caiuá .
FORMAÇAO

No ginásio e depois no científico, do Colégio Estadual (de Cianorte), descobriu o desenho, as tintas e os pincéis. Descobriu o prazer, meio de expressão e... início de profissão. As alunas do Curso Normal - as normalistas -, foram as primeiras clientes. Desenhando capas para seus trabalhos, ganhou os primeiros trocados.
Descobriu que podia viver da sua arte: abriu oficina, pintou letreiros, placas, para-choques de caminhão e cartazes para os cinemas. Em 1970, aventurou-se por Londrina, sempre vivendo das tintas e dos pincéis, onde deixou sua marca nas fachadas das lojas e nos cartazes do Cine Augustu
TECNICAS
GRANDES OBRAS
Marcante o ano de 1969: sua primeira exposição. Uma após a outra, em 1972, Maringá ao lado Conrado Mozer; em 1973, sua primeira grande obra: o Cristo, para a Matriz de Cianorte e, depois disso, pelas mãos de Carlos Gerber, aportou na Capital, Curitiba, onde expôs no Teatro Guaíra (pequeno auditório).
Mais recentemente, em Roma, turista, sentiu-se pequeno, quase um grão de areia, ante o Moisés, do cinzel de Michelangelo.
Atento à arte que escolheu, experimentou a cerâmica, o cimento, passeou pelos metais - ferro, alumínio, bronze - e para fazer melhor, foi aprender no Rio os segredos da fundição.
Os anos 80, foram os anos de crescimento.
MATERIAIS

O homem - sua miséria, seu trabalho, sua glória.
A natureza, a força das coisas da terra. Na espiga do milho, milhões de elementos a serem captados. Nos campos cultivados, o trigo que um dia será o pão e a soja, vagem que vira útero onde é gerada a vida, que vira rede, onde descansa o homem que lavra a terra, aquele que planta, aquele que colhe num eterno recomeçar.
Escultor de tantas peças, das que são sacras, já perdeu a conta: cristos, (muitos) sacrários, altares, vias-sacras, santos padroeiros e de devoção. Mais de 140 igrejas, do Rio Grande ao Brasil Central. São Paulo, Mato Grosso, do outro lado da fronteira tem obras presentes nas igrejas do Paraguai.
Fazer arte é comunicar. É a expressão do autor que se completa com a emoção, com a reação de quem vê..
É sua forma semear por aí, nas bibliotecas, museus, nas casas de quem quiser, espigas de trigo, do milho maduro, vagens vivas da soja alimento, o seu tributo ao homem e ao meio, fontes inesgotáveis do seu labor.

CASCAVEL- PARANÁ
BIOGRAFIA:
http://www.dirceurosa.com.br/
Lindo o trabalho deste nosso Artista!
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